Muitos se perguntam porque existem pessoas tão frágeis emocionalmente e pessoas que parecem rochas diante das ondas emocionais no mar da vida. Primeiro vamos conceituar o termo “resiliente”. Característica proveniente da resiliência, que não é exatamente uma capacidade psicológica, mas sim física. Sim, a física diz que metais ou corpos que tem a capacidade de retornar à forma original após submetidos a variações ambientais são ditos como resilientes. Para a psicologia, então, ser resiliente é ser adaptativo diante de mudanças, resistente a pressões emocionais.
Então, o que sugere que algumas pessoas sejam resilientes e outras não? Usarei a explicação que baseia-se na relação mantida por nós com o nosso subconsciente. Acho muito interessante a comparação feita pelo Dr. Joseph Murphy para entendermos o subconsciente. Para ele, a consciência é comparada ao comandante em um navio e o subconsciente como os homens que trabalham na maquinaria. Lembrei bastante do filme Titanic. Quando o iceberg foi avistado, o comandante passava ordens por um sistema de comunicação para os homens da maquinaria. Eles fizeram o que foram comandados a fazer, sem saber se as ordens estavam certas ou erradas. Para o filme em questão, a tragédia é conhecida de todos.
Assim somos nós. Diariamente emitimos ordens para o nosso subconsciente. Do tipo: “eu sou fraco, não posso realizar” ou “eu sou forte e sou capaz”. Essas ordens são interpretadas e obedecidas pelo nosso ser interno. Então, vamos fazendo liberações de ordens e pensamentos constantemente. Tudo é armazenado e interpretado. Quando chega a hora de sermos fortes ou resilientes, recorremos ao nosso interior, em busca da força necessária. Não é assim?
E o que encontramos em nosso subconsciente quando necessitamos? Que tipo de ordens ou pensamentos estamos depositando nele? O que estamos alimentado? Que tipo de pessoa estamos construindo diariamente em nosso ser profundo?
Essas questões respondem sobre o motivo de alguns serem fortes e outros fracos emocionalmente. É preciso estar atentos todo o tempo sobre como estamos pensando sobre nós mesmos e o que está sendo verdadeiramente sentido e dito dentro de nós.