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Você sabe dar o devido valor a si mesmo (a)? Não ter a habilidade de acessar em si a fonte do amor-próprio pode causar sofrimento e muitas relações fracassadas. Isso ocorre porque quando alguém não sabe se amar (ou se valorizar) acaba caindo na armadilha de buscar fora o que não acha dentro: aprovação e validação.

As consequências emocionais geralmente passarão por uma ansiedade indesejada e extremamente maléfica para a saúde mental. Ansiedade esta relacionada com o medo do abandono, tristeza por não se sentir importante e relevantes níveis de estresse após constantes brigas, ciúmes e desentendimento.

Mas qual seria a razão pela qual tantas pessoas sofrem desse mal também chamado de baixa autoestima? Para alguns autores relacionados à teoria psicanalítica como Sigmund Freud e John Bowlby a questão da expectativa e dependência do outro pode ter origem na infância, quando estamos em formação de personalidade e temos uma maior dependência em relação aos nossos pais ou pessoas que fizeram de alguma forma esse papel.

Assim, quando a criança recebe muitas críticas, distanciamento emocional, pouco incentivo e muita repressão pode tornar-se um adulto inseguro e carente. Exigindo, assim, inconscientemente, que o outro de suas relações o compense pelo que não teve em sua infância.

Sobre a solução para esse problema, posso dizer que existem abordagens diversas para a condução de um processo de transformação pessoal. No entanto, quero focar na abordagem espiritual existencialista por entender ser uma das mais eficazes e mais rápidas no aparecimento de resultados. Conclusão que faço baseado não só em pesquisa bibliográfica, mas também em estudos de caso oriundos de processos terapêuticos direcionados por mim.

Antes de apontar soluções práticas para melhorar a autoestima, menciono que qualquer relação interpessoal pode ser prejudicada pela carência emocional. Relação de amizade, trabalho, romance ou familiar de forma geral. Portanto comece a praticar o que vou ensinar agora e certamente terá uma vida emocional livre do peso da autodesvalorização.

Sem mais suspense digo que uma maneira muito eficiente de deixar de ser dependente da aprovação do outro e, de uma vez por todas, aprovar-se incondicionalmente é experienciando a sua vinda para esse planeta como algo realmente importante. Sua mente muda quando desperta para essa verdade. Suas emoções são redirecionadas para fins muito mais produtivos e o sofrimento é gerenciado de forma muito mais inteligente.

Quero citar a visão terapêutica de Victor E. Frankl e a visão filosófica de Jesus Cristo para explicar como tornar-se livre da dependência da aprovação alheia e focar em seu próprio propósito, tendo-o como um desbloqueador do amor por si mesmo (a).

Para você entender o que é sentir-se desamado e superar de forma transcendental, trago a história de sobrevivência do Victor Frankl aos campos de concentração nazistas. Historicamente esse é um dos maiores exemplos de um ser humano desamar o outro. Mas Frankl, um neuropsiquiatra austríaco, venceu esse desamor extremo e achou razão para viver em achar uma razão para viver. Recolhido aos campos nazistas com sua família, foi o único sobrevivente. Criou então uma abordagem terapêutica apoiada na análise existencial chamada por ele de Logoterapia.

Você pode entender melhor o que houve no livro do próprio Victor Frankl intitulado Em Busca de Sentido, mas por hora entenda que podemos vencer o desamor do outro através do encontro com nossa força interna e com a procura por um sentido maior para viver.

Para Frankl, o sentido de existir é circunstancial – ou seja, pode mudar de acordo com a época –, e é direcionado para a vida por cada indivíduo. Isso significa que é você quem diz à vida qual é a sua razão de existir.

Então o primeiro passo é olhar para dentro de si e buscar por seus dons e talentos. Pode fazer isso agora enquanto está lendo. Então imagine-se muito feliz quando está entregando este dom ou talento para o mundo, para as pessoas. Por exemplo, se o meu dom é escrever, isso me motiva a viver quando sei que a vida de alguém que está lendo agora está sendo inspirada à transformação e evolução.

Desta forma, passo a me amar por estar ajudando alguém. Isso me faz feliz e me dá a certeza experiencial de que sou importante para o sistema ao qual pertenço. Então agora tenho em minha mente algo “sólido” sobre mim mesmo. Isso faz ser desnecessário que eu suplique aos outros de minhas relações que me façam acreditar que sou importante ou amável. Por isso conheço a liberdade do autoamor através da descoberta do meu propósito. Eu me amo porque existo e há uma bela razão para isso.

Comparando a visão da criança interior citada por Sigmund Freud – criança que precisa ser amada pois é indefesa e carente – e a visão de Victor Frankl sobre o adulto que percebe que tem algo de bom para entregar ao mundo, lembro-me da citação do texto bíblico onde Paulo, em cartas aos Coríntios, escreve assim: “Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” (1 Coríntios 13:11)

Não quero que esqueça de que a criança e o adulto são faces da nossa mente sempre buscando por equilíbrio. A grande pergunta é: o equilíbrio se dá quando a criança direciona o adulto ou quando o adulto direciona a criança?

Então pode ser que um dia você esteja carente e sofrendo por querer atenção. Então olhe para essa criança e deixe o adulto em você cuidar dela. Sinta sua força, seu poder, sua existencialidade, sua importância nesse mundo e flua isso em forma de energia vitalizadora e encorajadora para a sua criança. Dessa forma não precisará de outra pessoa para satisfazer as suas necessidades que estão em uma outra época no tempo…

Quando trazemos a visão filosófica de Jesus Cristo sobre toda essa discussão, me vejo diante dele perguntando: Mestre, quem sou eu? Quem somo nós?

Creio que ele me diria algo como: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; (Mateus, 5;13)

Considerando que Jesus ensinava, como a maioria dos mestres espirituais, a “desegoificação” – que é uma migração da personalidade material para a personalidade espiritual – podemos considerar que ser a luz do mundo e o sal da terra não quer dizer estar acima de qualquer pessoa ou ser mais importante do que o outro. Mas significa que dentro de nosso campo existencial temos a potencialidade de manifestar, através de nossos dons, a habilidade de deixar o mundo um pouco melhor.

A grande questão é que muitas pessoas não enxergam beleza na simplicidade. Por exemplo, em toda família tem quem sabe conciliar, quem sabe perdoar, quem sabe abraçar, quem sabe incentivar, quem sabe melhorar o dia de alguém, quem sabe escutar, quem sabe ser porto seguro etc. Quem é você em sua família?

E no trabalho? O trabalho também é um ambiente que cria outra família e acabamos tendo papeis semelhantes. Quem é você em seu trabalho? Como você deixa o lugar por onde passa um pouco melhor? Como você inspira as pessoas a serem mais humanas? Isso é propósito, sabia?

Quando encontrar a sua identidade espiritual através do fortalecimento de sua existencialidade passará a ser menos carente e por consequência encontra a auto-segurança emocional que tanto busca. 

Então agora é o momento de concentrar-se em si. Busque as respostas para as perguntas que fiz nesse artigo. O que você faz com felicidade que melhora de alguma forma a vida de outras pessoas? O que você está fazendo neste planeta que significa uma jornada de crescimento? Quem é você essencialmente?

Faça de seus relacionamentos oportunidades de aprendizado e crescimento. Afinal você está na escola vida para uma jornada da alma em busca de expansão da sua consciência. Não deixe de se perguntar o que cada situação em cada relação humana está te ensinando. Desenvolvendo a humildade de colocar-se na posição de aprender poderá tirar proveito de todas as situações ao invés de sofrer e machucar-se.

E lembre-se: a maioria das pessoas ignoram a sua própria importância no mundo por acharem que o que fazem não é relevante. Não caia nessa armadilha. Valorize a sua vida, valorize seus dons – ou melhor, passe a enxerga-los –, busque entregar mais nas relações do que pedir e deixe que naturalmente a sua autoestima e autoconfiança sejam elevadas.

 

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