Inteligência Espiritual e Gestão das Emoções

Inteligência Espiritual é o processo pelo qual se acha sentido na existência. Também através dela pode ser possível encontrar conexão entre a existência própria e toda a existência. Tornando-se assim um com o todo existencial.

O oposto da inteligência espiritual – que integra o ser, bem como as áreas do cérebro, para resolução de questionamentos de complexa interpretação – manifesta-se no aprisionamento mental e seus processos egóicos.  Ou seja, uma pessoa sem inteligência espiritual não consegue perceber-se de maneira inteira na teia da existência e aprisiona-se em rotinas e desejos materiais simples. Torna-se um ser mecânico e raso com muitos conflitos internos e perdido em relação ao caminho para resolvê-los.

Nota-se uma inerente necessidade humana da busca pelo sentido da vida. Perguntas como “quem sou?”, “qual a minha missão?”, “de onde vim?” são comuns em nossa psique. Mas essas respostas não se formam apenas e a partir da mente consciente. Há a necessidade de busca e interiorização – ou individuação (termo Junguiano – Carl Gustav Jung 1875-1961, psicólogo e psiquiatra suíço) – para que comtemplemos a verdade. E como disse Cristo: “E a verdade vos libertará”.

Mas para mergulhar em si mesmo com coragem e disposição para se encarar, se conhecer e perceber a linda verdade mística em si é preciso prática, constância, fé e determinação. Somos tão complexos, somos infinitos. Como nos conheceríamos sem paciência, observação contínua e amor pela verdade?

Individuação requer solidão. O caminho de estar em Deus (ou o Todo) dentro de nós é uma jornada solitária e exige que abandonemos nossa “capa” ou ego ou pseudoverdades que nos apegamos acreditando que é a verdade. Para entrar no “reino” de Deus é preciso estar como crianças, com a consciência vazia de crenças. Assim o Todo nos preenche com as respostas fundamentais da vida. Isso é Inteligência Espiritual: saber nada, estar vazio para que as respostas de Deus possam achar espaço em nós.

Jesus Cristo também disse que precisamos perder a nossa vida para poder acha-la no mundo espiritual. Então mais uma vez percebemos que perder a vida-ego nos faz encontrar a vida-EU ou a vida infinita, espiritual. Isso é uma morte simbólica e não uma morte física.

Essa não é uma simples filosofia de vida, é a necessidade de uma prática e experimentação de conclusões sábias e intuições profundas. Aqui é o momento de começar verificando em si o chamado da Inteligência espiritual, a sua busca por repostas existenciais e a consequente prática dessa busca.

Essa busca se dá através do silêncio, da auto-observação, da contemplação de si e da natureza, da conexão consigo desde a respiração até o sossegar dos pensamentos, da oração e outros rituais ou práticas de interiorização.

Escolha a forma de interiorizar que mais se adeque à sua alma e pratique com fé e constância. Suas respostas logo tomarão forma em sua consciência guiando você para o belo, para a paz, para a resiliência, transcendência e superação de crises emocionais. Você está no centro do Todo, do belo, do amor… Basta perceber-se lá. Então haverá sua cura emocional, seu despertar espiritual, a ampliação de sua consciência…

Quer saber mais? Recomendo dois vídeos meus no YOUTUBE: Inteligência Espiritual e Blindagem Mental e Reprogramação de crenças negativas com o poder da inteligência espiritual.

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Abraços e até o próximo artigo.

Pedro Paulo Eloy

(Psicoterapeuta, escritor e palestrante)